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Estudantes atletas possuem inteligência emocional e saúde mental mais desenvolvidas que não atletas. É a conclusão do estudo Comparison Emotional Intelligence and Mental Health between Athletic and Non-Athletic Students, dos pesquisadores iranianos Mehdi Bostania e Abdulamir Saiiarib, publicado em 2011 no jornal Procedia - Social and Behavioral Sciences.
O estudo comparou a saúde mental e a inteligência emocional entre grupos de 100 estudantes universitários atletas e não atletas, com idade média de 25 anos (atletas) e 26 anos (não atletas). Os atletas eram amadores, praticantes por pelo menos cinco anos de diversas modalidades. Questionários foram utilizados para mensurar a saúde mental e a inteligência emocional.
Os resultados da pesquisa mostraram que havia diferenças significativas entre atletas e não atletas em alguns componentes da inteligência emocional, tais como: felicidade, tolerância ao stress e autoafirmação. Diferença significativa também foi encontrada entre os dois grupos em relação à saúde mental.
A importância do esporte para a população e sociedade é evidente, segundo os autores do estudo. Seus aspectos sociais, políticos e psicológicos têm sido estudados; e uma atenção especial tem sido dada à sua relação com a saúde mental - especificamente na prevenção de transtornos mentais. A felicidade, a autoestima e autocontrole, além do aumento da longevidade são outros benefícios da prática do esporte.
A importância desses achados para os pesquisadores está, entre outros motivos, ao sucesso em vários níveis e aspectos da vida, como o pessoal e profissional que é favorável para aquelas pessoas que são física e mentalmente saudáveis. Eles afirmam que o sucesso na vida profissional depende 20% do Quociente de Inteligência (QI) e 80% da inteligência emocional. Indivíduos com elevada inteligência emocional reconhecem de forma mais eficaz seus sentimentos e emoções e, assim, são mais capazes de controla-las e gerencia-las.
